História

por Interlegis — última modificação 17/02/2022 10h39
História da Casa Legislativa

A Primeira Câmara

Eleita a 31 de março de 1912, com mandato até 1915, a primeira Câmara Municipal de Pirapora ficou constituída pelos seguintes vereadores: coronel José Joaquim Fernandes Ramos (presidente), coronel Antônio Nascimento (vice-presidente), major Joaquim Rodrigues Santiago (secretário), capitão Washington Bernardes Barreto, coronel Felipe Alves Sampaio, major Theóphilo de Salles Barbosa e Henrique Dias Coelho, este eleito em pleito suplementar em 17 de novembro.

Com o falecimento do major Theóphilo Barbosa em 1914, sua vaga foi preenchida pelo suplente Celso Gonzaga Pereira da Fonseca.

Os seis vereadores de início citados, tanto quanto o suplente Celso Gonzaga, integravam a legenda situacionista do Partido Republicano Mineiro. Somente Henrique Dias Coelho fora eleito pela oposição, no Partido Republicano Municipal de Pirapora.

O presidente da Câmara municipal exercia a função de agente executivo municipal, cargo que corresponde hoje à função de prefeito.

 

A Segunda Câmara

Em eleição realizada em 1º de novembro de 1915, para o triênio 1916-1918, foram eleitos: coronel José Joaquim Fernandes Ramos (presidente e agente executivo municipal), coronel Antônio Nascimento (vice-presidente), major Joaquim Rodrigues Santiago (secretário), coronel Felipe Alves Sampaio, José Paculdino Ferreira, coronel Manoel Joaquim de Melo e coronel Carolino Hermeto da Silva.

Na suplência ficaram: Antônio Diniz Júnior, José Júlio da Silva, Luiz Medeiros (Tota), João Bernardino Ferreira, Solon Passos e Paulino Carneiro.

 

A Terceira Câmara

Para o quatriênio 1919-1922, houve nova eleição em 1º de novembro de 1918. Foram eleitos para a terceira legislatura: coronel José Joaquim Fernandes Ramos (presidente e agente executivo municipal), coronel Antônio Nascimento (vice-presidente), major Joaquim Rodrigues Santiago (secretário), coronel Felipe Alves Sampaio, José Paculdino Ferreira, coronel Manoel Joaquim de Melo e José Drumond de Figueiredo.

Com o falecimento de Antônio Nascimento em 1919, Joaquim Rodrigues Santiago passou a ser o vice-presidente, ficando José Drumond de Figueiredo como secretário.

Em 1922, o Coronel Ramos pediu o seu próprio afastamento, tendo Joaquim Rodrigues Santiago assumido a presidência da Câmara, em caráter definitivo, tornando-se agente executivo municipal e completando o mandato, que foi até 31 de dezembro de 1922.

 

A Quarta Câmara

Concluídos os trabalhos de apuração da eleição de 3 de dezembro de 1922, cada facção publicou um resultado diferente. Prevaleceram obviamente os números apresentados pelo partido do Coronel Ramos, já que era ele que gozava de maior prestígio junto ao presidente do Estado, na época Raul Soares.

Desse resultado oficial, nasceu a seguinte câmara de vereadores: major Américo Ferreira Lima (presidente e agente executivo municipal), Floriano Soares Diniz (vice-presidente), Euclydes Gonçalves de Mendonça (secretário), Antônio Viçoso de Figueiredo, José Justino de Oliveira e Nicanor Carvalho de Figueiredo (todos esses do lado ramista) e mais Fanor Cumplido, único nascimentista. Tendo ocorrido, em 1924, o falecimento de Nicanor Figueiredo, sua vaga foi preenchida por Washington Bernardes Barreto.

Para os nascimentistas, os realmente eleitos teriam sido: Antônio Cesário da Rocha, Caetano Rocha, Camilo José dos Santos, Fanor Cumplido, Octávio Bento da Cunha, Raymundo de Castro e Rodolfo Malard.

 

Alegrias e tristezas

Em junho de 1925, já estava mais do que pavimentada a estrada que levaria um nascimentista à chefia do governo municipal de Pirapora.

Com o sinal verde de Fernando de Mello Viana, o poderoso Secretário do Interior, o resultado da eleição de 1922 foi novamente questionado, os ramistas se retraíram e seus seis vereadores foram sumariamente afastados e o major Américo deposto. Assumiram os seis vereadores nascimentistas que haviam sido preteridos no resultado anterior e que, juntos, com Fanor Cumplido, compuseram a nova Câmara Municipal.

Os seguidores do Coronel Ramos alegaram que se estava cometendo um ato de violência. Os nascimentistas argumentaram que estavam apenas fazendo prevalecer, com dois anos e meio de atraso, o verdadeiro resultado da eleição de 1922.

Essa nova câmara elegeu Rodolfo Malard para a presidência e para a função de agente executivo municipal, cabendo-lhe completar o mandato do major Américo, ou seja, até 17 de maio de 1927. Nesta data, Rodolfo Malard entregou o cargo de agente executivo municipal a Arthur Nascimento, que governou até 1931.

 

Câmara vira Conselho Consultivo

Sob a égide da Revolução de 1932, veio a seguir uma safra de prefeitos nomeados: Genaro Henriques (1931 e 1932), Raymundo Soares de Santana, Durval Tavares de Albuquerque (1932 a 1934), Álvaro Nascimento (1934 a 1936) e Carlos Matta Machado (1937).

Em substituição à Câmara Municipal, foi nomeado um Conselho Consultivo formado, em 1932, por Raymundo Soares de Santana, Franklin Quinta e Silva, Raymundo Nascimento, Rodopiano Aranha e José Vicente da Silva.

 

Os Eleitos de 1936

Foram eleitos vereadores: Antônio Pedro da Silva, Arnaldo Gonzaga, Geraldo Barbosa de Oliveira, José da Silva Maia, Júlio Mourão Guimarães, Martinho José de Souza, Octaviano da Costa Alkmim, Oswaldo Nascimento, Rodolfo Malard e Sancho Ribas.

Em um primeiro momento, em setembro de 1936, ocorreu a transigência de um dos vereadores eleitos, que se transferiu do PP para o PMP, dando a este a vitória. Mas não resolveu de imediato a pendência, pois o prefeito Álvaro Nascimento, indignado, não se julgava no dever de passar a prefeitura a um grupo que seu partido derrotara nas urnas.

Em um segundo momento, optou-se pela escolha do vereador mais velho, o que significava entregar a presidência da câmara ao vereador Sancho Ribas, do PP. Caberia a Sancho Ribas, na presidência da Casa, direcionar a escolha de Oswaldo Nascimento (PP) para a prefeitura.

Porém, para surpresa geral, em uma segunda manobra, alguns vereadores do PMP requereram licença de seus cargos, gesto que provocou – isso já em 7 de janeiro de 1937 – a convocação e a eleição, para a presidência da Câmara, da vereadora suplente Heloísa Passos, do PMP, mais velha que Sancho Ribas. Heloísa Passos chegou a reunir seis vereadores que escolheram José Fernandes Braga (PMP) para o comando do município. (Pela legislação não havia necessidade de que o prefeito fosse um dos vereadores)

Esse assunto foi manchete em grandes jornais de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro, pois, até bem pouco tempo atrás, a mulher não possuía nem mesmo o direito a voto e Pirapora estava em via de ter sua Câmara Municipal dirigida por uma mulher que, na votação popular, nem eleita fora, o que aumentava a revolta dos nascimentistas. Alberto Deodato, advogado do PP em Belo Horizonte, chegou a afirmar ser mais fácil desvendar o mistério da Santíssima Trindade do que compreender as manobras políticas de Pirapora.

 

Prefeitos nomeados e Câmaras extintas

No dia 10 de novembro de 1937, Getúlio Vargas deu um golpe de estado e implantou a ditadura que tinha o nome de Estado Novo. Dissolveu o poder legislativo (senado, câmara federal, assembleias legislativas e câmaras de vereadores), fechou os partidos políticos e os sindicatos e determinou que os prefeitos municipais fossem nomeados pelos governadores dos Estados.

Assim, por ato de 12 de novembro de 1937, Arnaldo Gonzaga foi confirmado no cargo de prefeito de Pirapora. Ainda pela assinatura do governador Benedito Valadares, tivemos os seguintes prefeitos nomeados: Cícero Passos (1941-1944), Raimundo Boaventura Leite (1944) e Humberto Malard (1945).

E, a partir de 1945, em Pirapora não mais se falaria em Ramos e Nascimento como bases de um projeto político em andamento. Estariam eles realmente presentes, porém, de outras formas: como veneráveis vultos de nossa História, como modelos de comportamento para nossa classe política, como protagonistas maiores de uma era de grandes homens.

 

Eleições municipais de 1947

A primeira eleição direta ocorrida em Pirapora, para escolha do prefeito municipal, se deu em 25 de novembro de 1947.

O PSD, a UDN e o PR caminharam para uma coligação e, como deve acontecer nesses casos, escolheram uma dupla que não trazia consigo maiores incompatibilidades políticas anteriores. Foram apresentados, para prefeito, o engenheiro Newton Cardoso de Souza (PSD) e, para vice, José Natalino Boaventura Leite (UDN), uma dupla acima de qualquer suspeita.

O PTB, à falta de uma ideia melhor, lançou mão de Antônio Cândido de Oliveira, um adolescente, cuja família, até então, seguia a cartilha do PSD. Orlando Leite Barbosa foi o seu vice.

Venceu a dupla da coligação PSD-UDN-PR e a Câmara Municipal foi composta pelos vereadores Arnaldo Gonzaga, Augusto Nunes dos Santos, Edmundo Boaventura Leite, Evaristo Barbosa de Oliveira Filho, José Maria Paradas, José da Silva Maia, Maria Oliveira, Nelson Trindade Cotta, Octaviano da Costa Alkmim, Oswaldo Machado e Petrônio Alves Ferreira Diniz.

Na suplência, ficaram Edil Lima, David Alves Sampaio, Altino Pedro da Silva, José Lopes e Luiz Neves dos Santos.

 

A Câmara de 1951

Em função de acordos feitos em 1950 entre o PTB e a UDN, foi lançada, para a prefeitura municipal, a chapa encabeçada por Antônio Cândido de Oliveira, tendo Evaristo Barbosa de Oliveira Filho como vice. Essa coligação derrotou a dupla apresentada pelo PSD, formada por Silvano Ribas e Frederico Ozanan Ramos.

A Câmara Municipal, empossada no dia 31 de janeiro de 1951, foi composta pelos vereadores Arnaldo Gonzaga, David Alves Sampaio, Geraldo Sanguinetti, Humberto Malard, Inácio de Matos Quinaud, João Cotta Sobrinho, Joaquim Marques de Carvalho, José Soares Dias, Lauro Moreira do Nascimento, Lourival dos Santos Ferreira e Orlando Leite Barbosa.

 

 

Eleições de 1954

O PSD, apoiado pela quase totalidade da UDN, lançou Silvano Ribas para prefeito e José Natalino Boaventura Leite para vice, dobradinha que derrotou a dupla do PTB formada por João Cotta Sobrinho e Orlando Nunes Matos, em eleição que se deu no dia 3 de outubro de 1954.

Foram eleitos para a Câmara Municipal os vereadores Guilherme Gomes, Humberto Malard, Joaquim Cândido de Oliveira, José Gomes de Souza, José Maria Paradas, Lucílio José da Rocha, Octaviano da Costa Alkmim, Orlando Barbosa de Araújo e Rubens Honório dos Santos.

Como suplentes ficaram: José Lopes, Oswaldo Machado, Bernardino José Barbosa e David Alves Sampaio.

 

A Câmara de 1958

Depois de assistir a uma das mais árduas campanhas eleitorais já realizadas em Pirapora, os eleitores compareceram às urnas em 3 de outubro de 1958. Pela primeira vez, cada um dos três maiores partidos apresentava seu próprio candidato, não havendo coligação entre eles.

Para a prefeitura, foi o seguinte o resultado: em primeiro lugar, Antônio Cândido (PTB-PR), com 2.284 votos, seguido de Humberto Malard (PSD), que obteve 1.498 votos; Jorge Vargas (UDN) ficou em terceiro lugar, com 777 votos.

Para a Câmara Municipal, os nove vereadores eleitos foram: Guilherme Gomes, Joaquim Cândido de Oliveira, Leonardo da Piedade Diniz, Moisés Magalhães Freire, Olympio Vieira Lima, Orlando Barbosa de Araújo, Rui Miranda Costa, Severino Francisco Lima e Silvano Ribas.

Ficaram na suplência: Edgard Lagoeiro Albernaz, João Cotta Sobrinho, José Bandeira da Mota, Octaviano da Costa Alkmim, David Francisco Braga e Armando Corrêa da Silva.

 

A Câmara de 1962

O pleito se deu em 7 de outubro de 1962 e a dupla José Martinez de Santana-Eduardo Hatem foi eleita para a prefeitura municipal. Três duplas foram derrotadas: Leonardo da Piedade Diniz-Cristiano Azevedo, Armando Corrêa da Silva-Severino Francisco Lima e Francisco Dias-Oscar Teixeira Campos.

Foram onze os vereadores eleitos: Antônio Cândido de Oliveira, Flaviano Pereira, João Caires de Oliveira, João Esteves, Justo Alves dos Santos, Moisés Fonseca, Moisés Magalhães Freire, Olympio Vieira Lima, Orlando Barbosa de Araújo, Pedro Jorge Hatem Filho e Pedro Ribeiro da Cruz.

Suplentes: Altino Pedro da Silva, Amintas Cesário Moreira, Delcismar da Silva Maia, Francisco Gomes de Assis, Ivo das Chagas, Joaquim Antônio Costa, Joaquim Rodrigues, José Vital, Juvercino Guerra, Luiz Gonzaga Carneiro de Abreu.

 

As eleições de 1966

Em 15 de novembro de 1966, a dupla formada por Eduardo Hatem e Demóstenes Dumont Vargas, da ARENA-2, foi eleita, com 1.767 votos, para dirigir o município, no quatriênio 1967-1970, derrotando Flaviano Pereira e João Caires de Oliveira, que receberam 1.547 votos. Eduardo Hatem foi o primeiro piraporense de nascimento a ser eleito pelo povo para a prefeitura

Para a Câmara Municipal foram eleitos, pela ARENA-2, os vereadores Anísio Bispo Coelho, David José Miranda Filho, Domingos Diniz, Ivan Passos Bandeira da Mota, Manoel Nunes de Araújo e Marcolino Miranda Cunha. Pela ARENA-1, os eleitos foram Dobson Machado de Moraes, José Gomes de Sá, Juvercino Guerra, Márcio Nascimento de Oliveira e Severino Francisco Lima. Na suplência ficou Arlindo Leite Ribeiro, da ARENA-2.

 

Eleições Municipais de 1970

Para governar Pirapora no biênio 1971-1972, Flaviano Pereira chegou à prefeitura pela eleição de 15 de novembro de 1970, tendo Geraldo de Oliveira Simões como vice-prefeito. Os derrotados foram Marcolino Miranda Cunha e Pedro Ribeiro da Cruz (Severo), da então ARENA-1.

Para a Câmara foram eleitos, pela ARENA-2, os vereadores Alcides de Oliveira Rosa, Fausto Santana Neto, José Augusto da Silva, José Gomes de Souza, Onofre Ferreira Lima e Tomaz dos Santos. Pela ARENa-1, foram eleitos Anísio Bispo Coelho, Demóstenes Dumont Vargas, Helena Stefanelli Silva, Ivan Passos Bandeira da Mota e Severino Francisco Lima. Na suplência, ficou Juvercino Guerra, da ARENA-2.

Esta foi a última eleição de que Humberto Malard participou. Viria ele a falecer no ano seguinte, depois de mais de trinta e cinco anos de atuação tanto na área política como da Medicina.

 

A Câmara de 1973-1976

Para dirigir o município no quatriênio 1973-1976, José Gomes de Sá, da ARENA-2, foi eleito prefeito em 15 de novembro de 1972, com 2.829 votos, tendo Onofre Ferreira Lima como vice. A dupla derrotada, da ARENA-1, era formada por Marcolino Miranda Cunha e Cristiano Azevedo, que obteve 2.291 votos.

Os vereadores eleitos: Antônio Gonçalves da Silva, Hildebrando Leite da Silva, João Rodrigues dos Santos, José Gomes de Souza, José Taciano Filho, Juvercino Guerra, Marcos Antônio Gonçalves e Tomaz dos Santos, estes pela ARENA-2, e mais Eduardo José Hatem, Ivan Passos Bandeira da Motta e Manoel Maia Sobrinho, pela ARENA-1. Na suplência, ficou Waldemar dos Santos.

Nesta ocasião, já participava do quadro político da cidade o médico Armando Gonçalves da Costa, que aqui se estabelecera em 1971 e que, em 1978, não foi eleito deputado estadual, apesar de ser o candidato mais votado no município, com 3.139 votos, seguido de Camilo Machado, Sylo Costa, Cleuber Carneiro e Cássio Gonçalves.

 

Eleições Municipais de 1976

Conhecidos os resultados das eleições municipais realizadas no dia 15 de novembro de 1976, Cristiano Azevedo viu chegada a sua vez de assumir a prefeitura de Pirapora. Foi eleito prefeito com 2.769 votos, sob a legenda ARENA-2, tendo Marcos Antônio Gonçalves como vice.

Três chapas foram derrotadas:

ARENA-3, composta por Marcolino Miranda Cunha e Lúcio Enes Barreto, que alcançou 2.105 votos;

ARENA-1, com Marcelo Mameluque Mota e Hildebrando Leite da Silva, que obteve 2.064 votos; e

MDB, integrada por Edgard Lagoeiro Albernaz e Aniceto Ferreira de Souza, com 807 votos.

Para a Câmara Municipal, a ARENA elegeu oito vereadores e o MDB, três. Foram eleitos pela ARENA Camilo Mendes Pereira, Ismael do Carmo, José de Araújo Leite, José Oscar de Oliveira, José do Patrocínio Nepomuceno, Josias Alves Muniz, Tomaz dos Santos e Walyd Ramos Abdalla. Os eleitos do MDB foram João Carlos dos Santos, José Raimundo Gitirana e Oswaldo de Souza.

O mandato desses eleitos acabou indo de 1977 a 1982, ou seja, durou seis anos, pois houve uma prorrogação de dois.

 

A Câmara de 1983-1988

Foram sete candidaturas a prefeito: três do PMDB, três do PDS e uma do PT. Quem venceu foi a chapa Wanderley Geraldo de Ávila e José Raimundo Gitirana, com 4.786 votos. As chapas derrotadas eram compostas com Lúcio Enes Barreto-Cléber Vilela e Flaviano Pereira-José Raimundo, pelo PMDB. Pelo PDS, perderam as eleições as duplas Márcio José Patruz Ananias-Júlio Freire da Costa, José Maria Pereira-Onofre Ferreira Lima e José Gomes de Sá-José Marcílio Lima. O PT foi derrotado também com a dupla Marconi Freire Martins-Milton Almeida Dutra, com apenas 22 votos.

A Câmara foi composta por oito vereadores do PMDB e cinco do PDS. Pelo PMDB, foram eleitos Alcir Bezerra Soares, Ariovaldo de Barros Lima, Edvaldo Muniz Mota, Francisco Nery Teixeira, Hélder Maia Boaventura Leite, José Carlos Costa, Maria Lúcia Diniz e Valdemir Pereira Vargas. Pelo PDS: Antônio Fernando Rodrigues Caires, José Natalino Boaventura Leite Filho, José do Patrocínio Nepomuceno, Orlando Duarte dos Reis e Rogério Mourão Diniz.

Na suplência ficaram Lídio Alves da Mota e José Ribeiro da Silva.

 

Eleições Municipais de 1988

Como os mandatos anteriores foram prorrogados por mais dois anos, as eleições só vieram a ser realizadas em 15 de novembro de 1988. À prefeitura apresentaram-se seis candidaturas, sendo eleita a dupla do PMDB composta por José Raimundo Gitirana e Anísio Bispo Coelho, com 8.468 votos. Perderam o pleito Walyd Ramos Abdalla (PDC), Antônio Cândido de Oliveira (PTB), Antônio Fernandes Rodrigues Caires (PDT), Clemente Barros (PT) e Edson Alkmim (PL).

Para a Câmara, foram eleitos 15 vereadores:

PMDB: Ademi Santos, Ailton Barreto (presidente), Davi Antônio Celestino, Edvaldo Muniz Mota, Fábio Antônio Rodrigues, Lêmnia Siqueira de Oliveira e Leônidas Gregório de Almeida.

PSC: Carlito Ferreira Soares, José do Patrocínio Nepomuceno, José Ribeiro da Silva e Rosa Isabel Ferreira.

Coligação PDS-PMB-PDC: Benedito Moreira, Paulo Roberto Maia Caires e Sidney Gonçalves Moreno.

PTB: Ulde Gomes de Souza. Na suplência, ficaram Sílvio Pereira dos Santos, Rogério Mourão Diniz e Davi Chaves.

 

A Câmara 1993-1996

Pirapora elege Walyd Ramos Abdalla (PTB) como prefeito, com 9.021 votos, tendo como vice Antônio Cândido de Oliveira. Quatro foram as duplas derrotadas: Sebastião José Marques de Oliveira-José Geraldo Honorato Vieira (PSDB-PFL-PPS), com 6.158 votos; Paulo Roberto Maia Caires-José Mendes de Jesus (PSB), com 3.161 votos; Geraldo Mariano-Paulinho da Barra (PMN-PL), que obteve 2.090 votos; e Luiz Soares-André Eduardo da Costa (PT), com apenas 490 votos.

Para as quinze vagas existentes na Câmara, se apresentaram nada menos que 454 candidatos de 13 partidos.

Pelo PSDB foram eleitos Leônidas Gregório de Almeida, Benedito Moreira, Bartolomeu Manhães de Souza e Leôncio Felipe Rodrigues de Mendonça.

Pela Coligação PMDB-PTR: Ildemar Antônio Alves Cordeiro, Ailton Barreto, José Humberto Fulgêncio (presidente em 1993) e Simeon Rios Olortequi.

A Coligação PMN-PL elegeu Vilson Santana Rocha (presidente em 1995), Orlando Duarte dos Reis e Franklin Lourenço da Silva Neto (presidente em 1994).

Pelo PSC foram eleitos Ulde Gomes de Souza e Ivan Valadares Diniz.

O PSB elegeu Emídia Pardinho da Rocha e Antônio Luiz de Deus.

 

Eleições Municipais de 1996

Nas eleições de 3 de outubro de 1996 foi eleito, como prefeito, Leônidas Gregório de Almeida, do PSDB, com 15.215 votos, tendo Renato Rodrigues Botelho como vice. Ambos tomaram posse no dia 1º de janeiro de 1997.

Os candidatos derrotados foram: Paulo Roberto Maia Caires (PSB-PDT), com 3.645 votos; Ansfrido José de Oliveira (PL-PAN), com 1.547 votos; Lúcio Enes Barreto (MDB-PV-PCdoB), com 781 votos; Márcia Diniz (PTdoB), com 619 votos; e Carlito Ferreira Soares (PPB-PTN), com 422 votos.

Os quinze vereadores eleitos para o período 1997-2000:

PSDB – Bartolomeu Manhães de Souza (presidente em 1997 e 2000), Dário Gonçalves de Oliveira, Domingos Teixeira Brant, Leôncio Felipe Rodrigues de Mendonça e Roberto José dos Santos.

PDT – Geraldo Ataíde Aguiar, Orlando Duarte dos Reis e Vilson Santana Rocha.

PSC – Marcos Dorival Vieira (presidente em 1999), Rogério Mourão Diniz e Rosa Isabel Ferreira.

PSB – Milton Duarte dos Reis e Salvador Tadeu Vieira.

O PPS elegeu Francisco Nery Teixeira (presidente em 1998) e Expedito Campolina Marques.

Na suplência, Sidney Gonçalves Moreno (que atuou de 1997 a 2000, com o afastamento de Roberto José dos Santos, licenciado para assumir a Secretaria Municipal de Saúde), Geraldo Mariano da Silva, José do Rosário Nobre, José Mendes de Jesus e José Marcos dos Santos.

 

Eleições de 2000 – Quatriênio 2001-2004

Em eleição realizada em 3 de outubro, Leônidas Gregório de Almeida (PSDB) foi reeleito para o quatriênio 2001-2004, obtendo 12.078 votos e tendo como vice Bartolomeu Manhães de Souza. Os derrotados foram José Geraldo Honorato Vieira (PMDB), com 9.951 votos; Walyd Ramos Abdalla (PR) com 2.116 votos; e José Patrício da Silveira Neto (PHS), com 1.021 votos.

Para a Câmara de Vereadores foram eleitos Vilson Santana da Rocha, Hélder Braga de Melo e Marcos Dorival Vieira, todos pelo PSC; Juscélio Garcia de Oliveira e Antônio Luiz de Deus pelo PFL; José Humberto Fulgêncio, Ildemar Antônio Alves Cordeiro e Ângela Maria Moreira pelo PPB; Expedito Campolina Marques pelo PPS; Ubirajara Esmeraldo Ramos e Fenelon Luiz dos Santos pelo PMDB; Geraldo Ataíde Aguiar pelo PSDB; Anselmo Luiz Maia Caires e José Mendes de Jesus pelo PSB; e Ivo das Chagas pelo PST.

Expedito Campolina Marques faleceu em 2004, sendo substituído pelo suplente Orlando Pereira Lima, o Orlando da Saúde.

Pirapora possuía 33.491 eleitores nas eleições de 2000.

 

Câmara 2005-2008

Em eleição realizada em 3 de outubro de 2004, Warmillon Fonseca Braga (DEM) foi eleito com 16.222 votos. Os derrotados foram Juscélio Garcia de Oliveira (PSDB) com 6.011 votos, Orlando Barreto (PT) com 3.267 votos e Bartolomeu Manhães de Souza, com 1.172 votos.

Para a Câmara Municipal, foram eleitos os vereadores Anselmo Luiz Maia Caires, Celso Leonardo Ribeiro de Oliveira, Edvaldo Muniz Mota, Esmeraldo Pereira Santos, Ildemar Antônio Alves Cordeiro, Jairo Guimarães Silva, João Batista de Oliveira Neto, Lindolfo Lopes Moraes, Neivaldo Pereira da Silva e Orlando Pereira de Lima.

 

Eleições de 2008 – Quatriênio 2009-2012

Nas eleições municipais realizadas em 5 de outubro de 2008, Warmillon Fonseca Braga foi reeleito para o comando do município, ao obter 18.034 votos (65,49%), contra 9.051 votos dados a Indalécio Garcia de Oliveira (34,51%).

Para a Câmara Municipal foram eleitos os vereadores Domingos Fonseca Ramos (do INSS), Ana Lúcia Pereira de Souza Rodrigues (Lucinha da Saúde) e João Batista de Oliveira Neto (Contador) pela Coligação PSC-PP; Hélder Braga de Melo e Egnaldo Barbosa de Araújo Júnior pela Coligação PT-PPS; Esmeraldo Pereira Santos, Edvaldo Muniz Mota e Orlando Pereira de Lima (da Saúde) pela Coligação DEM-PSB-PTdoB; Celso Leonardo Ribeiro de Oliveira pela Coligação PR-PV-PDT; e Juscélio Garcia de Oliveira (Groselha) pela Coligação PSDB-PTC-PMDB.

Com o falecimento do vereador Edvaldo Muniz Mota, em 2009, assumiu a vaga o suplente Sebastião de Souza Santana.

Nas eleições de 2008, Pirapora tinha 37.072 eleitores.

 

Câmara 2013/2016

Léo SIlveira (PSB) foi eleito o novo prefeito de Pirapora. Segundo a Justiça Eleitoral, ele recebeu 15.618 votos, o que equivale a 52,29% do total de votos válidos. O outro candidato, Indalécio Garcia (PSDB), teve 14.251 votos, 47,71% dos votos válidos, tendo como vice Egnaldo Barbosa de Araújo Júnior, na Coligação “A Favor de Pirapora”, encabeçada pelo PSDB.

Léo Silveira e seu vice Esmeraldo Pereira dos Santos venceram pela Coligação “Juntos Somos Muito Mais”, encabeçada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).

A Câmara neste período foi composta, por ordem de votação, por esses vereadores: Djuliane Dias Vieira Moreira (PMDB), Sebastião Gregório dos Reis Filho (PSDC), Itamar Alves da Mota (PSDB), Sebastião de Souza Santana (DEM), Adílson Lopes Cardoso (PMN), Dalton Soares de Figueiredo (PSB), Klebson André Viana Silva (PSB), Ildemar Antônio Alves Cordeiro (PP), Orlando Pereira de Lima (DEM), Anselmo Luiz Maia Caires (PSB), Marcelo Lauro de Lemos (PSB), Neivaldo Pereira da Silva (PSC), Geralda de Andrade Silva (PSC), João Batista de Oliveira (PSC) e Edson Moreira de Macedo, o Pedro do Industrial (PMDB).

 

Câmara 2017/2020

Com 15.471 votos (51,87%), Pirapora elege para a Prefeitura a candidata do PSD, sra. Marcela Machado, esposa do ex-prefeito Warmillon Fonseca Braga, que tem na chapa como vice Orlando Pereira Lima. Marcela Machado entra para a história como a primeira mulher eleita para a prefeitura de Pirapora. A chapa derrotada é encabeçada pelo peemedebista Indalécio Garcia-Neivaldo Pereira, que obtém 14.355 votos (48,13%).

Os 15 vereadores eleitos, por ordem de votação, são:

Luciano Rodrigues (da Mercearia), com 1.006 votos.

Beto Fulgêncio, com 798 votos.

Klebson André Viana Silva , o Keké Viana, com 738 votos.

João Maurício, o MAURISIM, com 610 votos;

Wedson Willian Vitório dos Santos. o Duin Lanches, com 566 votos.

Sinvaldo Alves Pereira (da Saúde), com 561 votos.

Itamar Alves Mota (do Cordeiro), com 525 votos.

Anselmo Luiz Maia Caires, com 493 votos.

Éder Danilo da Silva, com 490 votos.

Luiz Cláudio Costa (Pastor), com 485 votos.

João Beato, com 452 votos.

Cleiton Lopes, com 429 votos.

Leandro Rios (presidente 2017-2018), com 406 votos.

Ademar Alecrim, com 388 votos.

Alex César, com 367 votos.

Com a saída de Sinvaldo Alves Pereira e Keké Viana, licenciados para assumirem, respectivamente, as Secretarias Municipais de Saúde e de Desenvolvimento Econômico, assumiram as vagas disponíveis os suplentes Sebastião de Souza Santana (411 votos) e Adilson Lopes Cardoso (444 votos).

 

Fontes Consultadas: Livro PIRAPORA Um Porto na História de Minas; Livro Pirapora, 100 Anos de História; Site da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais; Site G1 da Rede Globo; Arquivos da Câmara Municipal de Pirapora.